quinta-feira, março 29, 2012

Reflexão



NÃO QUERO SER EIKE BATISTA





Não me interessam as listas sobre os homens mais ricos do mundo. É assunto longe da minha realidade e, talvez, da sua.
Não que  dinheiro  não me interesse. Interessa porque as despesas me encontram, mesmo que não tenham como pagá-las.
Na verdade, as despesas, que nos chegam em contas, não nos abandonam. Ninguém mais nos escreve cartas, senão os proprietários de nossas dívidas, com os valores que nos são cobrados.
Os senhores de nossas dívidas desejam que gastemos. Gastamos. Dão-nos créditos sem que peçamos ou mereçamos. Aceitamos. Alongam nossos compromissos sem perguntar se podemos honrá-los. Concordamos. Dizem-nos que viver é gastar e dizem de modo tão elegante que acreditamos.
Toda vez que me chega uma cobrança, ela me diz quatro verdades:

1. Gaste só o que você tem. O que você vai ganhar ainda não é seu.


2. Gaste só o que puder gastar. Você precisa pagar o que comprou.


3. Use o seu dinheiro para viver bem. Não para mostrar que tem. Não para figurar numa lista de milionário. Não para conquistar (eu ia dizer: comprar) amigos (que eu ia colocar entre aspas). Não para humilhar os que têm menos (até porque sempre tem alguém que tem mais que você). Não para requerer privilégios. Não para explorar os pobres. Não para adorá-lo como Deus.


4. Aplique seu dinheiro na bolsa da solidariedade. Quem é solidário aprendeu que mais importante que ganhar o mundo inteiro é preservar a alma, vale dizer: é colocar o dinheiro a serviço da alma, aquela nossa parte essencial conectada com a Voz que nos diz que rico é quem ama o próximo.


Mas isto não quer dizer que eu não queira conhecer Eike Batista.


Texto de Israel Belo encaminhado pelo Pastor Vanoir Torres de Oliveira.
 

terça-feira, março 20, 2012

A IGREJA QUE NÃO É NOSSA!



“... edificarei a minha igreja,
e as portas do Hades não poderão vencê-la.”


   É comum encontrar pessoas que freqüentam igrejas dizerem: “ A minha igreja é aquela que fica naquele lugar...” ou ainda, “eu freqüento a igreja do pastor...”. Isso denota compreensão errada do que seja a igreja. Em Mateus 16, Jesus trava um diálogo com os seus discípulos. Existia ainda confusão de quem era Jesus. Para alguns, era João Batista, para outros Elias ou Jeremias ou ainda um dos profetas. Pedro se adiantou aos demais e disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”

   Nesse momento Jesus declara que edificaria a sua igreja e nada, nem mesmo o inferno, poderia ser obstáculo para o seu avanço. Apreciamos ouvir a declaração enfática do Mestre. Ela assegura a certeza da vitória da igreja, mesmo em meio às lutas. Contudo, normalmente algo mais importante fica à margem de nossa compreensão. O texto que lemos afirma: “edificarei a minha igreja”. Vivemos dias perigosos onde parece que muitos têm compreendido que a igreja lhes pertence ou é propriedade deste ou daquele líder. Esse é um grande engano que prrecisamos evitar. Jesus é o Senhor da igreja.

Graças te dou Senhor porque edificaste a tua igreja! Nela eu tenho me fortalecido e aprendido da Tua Palavra. Amém.


Texto de Oswaldo Prado Filho.

quinta-feira, março 15, 2012

O Evangelho do Entretenimento





Charles Haddon Spurgeon ( 1834-1892 ) Pregador batista reformado britânico.







"A igreja deve atrair pela diferença e não pela igualdade". 



Video Pastor Josemar Bessa.

quarta-feira, março 14, 2012

Por Maurício Zágari


Passando por um ponto de ônibus, vi o cartaz de um curso de inglês. Ele se resumia à frase “Quanto vale aprender inglês mais rápido?” e a foto de… Rodrigo Santoro, o ator. Fiquei pensando: o que afinal tem a ver Santoro com o curso (sinceramente, você acredita que ele seja aluno do tal curso?) ou com aprender mais rápido? Não faz o mínimo sentido. Aliás, usá-lo como garoto-propaganda de escola de inglês chega a desmerecê-la, pois é de amplo conhecimento público que o domínio que o referido ator tem da língua inglesa é tão fraco que sua única fala no filme “As Panteras – Detonando” foi cortada na edição final, sua voz no longa-metragem “300″ foi dublada e lhe deram pouquíssimas linhas em “Simplesmente Amor”. Então… por que usar alguém que notoriamente fala um inglês fraco para fazer propaganda de um curso de inglês? É como pôr Jô Soares para fazer propaganda de academia de ginástica. Aparentemente ilógico. Mas há uma resposta, que é pura e simples: Santoro é uma celebridade. E como tal atrai atenção. E, claro, dinheiro.
Essa é a cultura do mundo: marketing, consumo, aparências. Segundo a agência de publicidade que criou a campanha, em 7 dias ela atingiu 84% da população só no Rio de Janeiro. Até aí a gente entende, pois o negócio é faturar. O problema é que essa cultura invadiu o universo cristão. A maior parte da igreja evangélica em nosso país idolatra pastores ou cantores celebridades, por exemplo. Afinal, se o cara está na TV é porque o que ele diz deve estar certo, não é? Do mesmo modo que um ex-BBB aparece em tudo o que é mídia, da revista Playboy ao Domingão do Faustão, um famoso evangélico que está constantemente na mídia deve ser grande coisa, não é?
Vejo famosos do mundo gospel (sejam pastores, cantores e, inacreditavelmente, até maridos de cantoras) falarem, pregarem, ensinarem e escreverem em seus blogs, facebooks, twitters, programas na TV, na rádio ou na web as maiores barbaridades bíblicas, heresias e frases lindas mas ocas em termos de doutrina, mas que o povo absorve como alguém que se matricula num curso de inglês só porque Rodrigo Santoro estava na foto da propaganda. Ou seja: pelas razões erradas.
Ah, os cantores gospel! Meu Deus! Tem uns que só falta quererem arrancar pedaços de suas roupas, como as fãs alucinadas dos Beatles faziam. E em grande parte das vezes suas músicas são paupérrimas, suas letras bizarras em termos bíblicos e muito do que falam em suas igrejas e em programas seculares de auditório chega a dar vergonha. Um testemunho péssimo. Mas são famosos… então devem estar certos! Se são famosos a bênção e a unção de Deus deve estar sobre eles!

Mas não é nada disso.

Preste muita atenção: Santoro faz propaganda de curso de inglês mas seu inglês é horrível. Assim como muitos pastores que vendem livros de suas editoras, CDs e DVDs na TV estão vendendo lixo bíblico. O que há de pior em teologia, em doutrinas bíblicas. Mentiras que não estão nas Escrituras e promessas que a Palavra de Deus não faz. Mas as multidões adoram! Afinal, foi a celebridade quem apareceu divulgando e, olha, NA TELEVISÃO!!! Melhor ainda: você pode pagar no cartão ou cheque pré! É de Deus!
Santa ingenuidade…
É hora de despertar. Como diz meu líder, “acabou a hora do recreio”. Se você ainda é daqueles que acreditam no que um evangélico famoso fala só porque ele tem um programa de TV, porque ele vai a programas de auditório ou shows da Globo, porque ele tem dezenas de milhares de seguidores no twitter… ACORDE!!!
Hoje vi no twitter uma querida irmã reproduzir o que imagino ser alguma música gospel da moda (desculpem, confesso que sou ignorante nessa área, pois não acompanho o que está na moda. O que toca nas rádios evangélicas passa longe de mim). Dizia assim: “Todo mundo pulando, pulando, pulando, pulando na presença de Deus ♪”. Aí eu penso em como seria mais produtivo e bíblico cantar “Todo mundo orando, orando, orando na presença de Deus”. Mas… suponho que seja algo cantado em muitas igrejas e que esteja na moda na voz de algum cantor-celebridade. E vejo o vazio que há nessa letra: pular na presença de Deus gera que benefícios espirituais mesmo? Santifica alguém? Aproxima alguém de Deus? Afasta alguém do pecado? Cria intimidade entre quem canta e Deus?
Enfim… pelo fato de um artista ser celebridade, músicas como essa, sem função bíblica alguma na vida espiritual de quem canta, invadem nossos cultos e momentos de louvor. Que loucura. Chega a ser patético, perdoem-me, que se cante algo assim num momento de culto reverente ao Todo-Poderoso. A igreja está virando um circo e nem nos damos conta. Você pula na presença de Deus? Tá. E daí?
Entenda: não estou criticando indivíduos, o cantor A ou B. Minha crítica é contra uma cultura mundana que invadiu as igrejas e faz nossa devocionalidade se tornar vazia porque, por exemplo, cantamos coisas que não nos levam a lugar nenhum mas que, bem, todo mundo está cantando, né? Então deve ser bom. Pular na presença de Deus? Ok. Pra quê mesmo? Querido, querida, preste atenção: pular na presença de Deus não serve para absolutamente nada.
Oremos, irmãos. Voltemos à Bíblia. Leiamos e compreendamos pelo estudo o que dizem as Sagradas Escrituras. Jejuemos. Leiamos livros de bons e sérios escritores. Resgatemos as disciplinas espirituais. Louvemos o Senhor com louvores cujas letras sejam bíblicas e nos elevem ao Altíssimo. Voltemos aos fundamentos da nossa fé. E paremos de desperdiçar nosso precioso tempo com… desculpem, mas eu vou dizer: com bo-ba-gens  sem nexo algum. Em vez de se preocupar em cantar uma música de alguma celebridade que faz você ficar pulando como uma pipoca – salgada e engordurada – durante um culto, peça ao seu pastor, líder de jovens, líder de adolescentes, grupo de louvor ou ao próprio Deus, se for o caso, para que o que se cante na hora de adorar o Onipotente Criador do universo seja não uma canção que te deixe feliz e que movimente sua adrenalina, mas que exalte de fato com letras bíblicas, cristocêntricas e reverentes Aquele que se fez homem para morrer na Cruz pelos seus pecados. Seja maduro. Seja cristão. Chega.
Você não precisa de Rodrigo Santoro para aprender inglês. E não precisa de músicas de cantores famosos para adorar a Deus. O que eu e você precisamos é de uma vida espiritual madura e sólida. E isso não é entre as celebridades e os famosos gospel que encontraremos. Faça uma experiência: ponha Rodrigo Santoro para pular, pular e pular e veja se isso vai fazer com que ele aprenda inglês. Do mesmo modo, pule, pule e pule e veja se isso te aproxima de Deus. E quando você tiver desistido, comece a orar e ler a Bíblia.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

 Texto de Maurício Zágari

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segunda-feira, março 12, 2012

Aprendendo a ouvir



   Ultimamente tenho falado demais, tenho inundado as pessoas ao meu redor com comentários em grande parte vazios de conteúdo, simplesmente com intuito de falar, dar minha opinião, comentar sobre o assunto. Hoje temos vivido em uma época que todos sabem de tudo e poucos sabem alguma coisa. Existem doutores sem diplomas, psicólogos de esquina, professores analfabetos e muitos que sabem de política, religião e ciência melhor do que ninguém. Estamos cada dia falando mais e ouvindo menos, não paramos para escutar o outro, quando estamos em uma conversa e ficamos por algum tempo sem dar a nossa opinião já é motivo para ficarmos irritados e dispersos ao diálogo, queremos mostrar que somos entendidos, queremos falar, opinar, discutir e não conseguimos o simples, ouvir.
   Lembrei-me de um texto de Rubem Alves sobre saber ouvir, li este texto pela primeira vez há muito tempo, acho que devia ter uns 13 anos, por aí, tinha mania de percorrer o centro de Belo Horizonte atrás de sebos, novo ainda eu já me aventurava por galerias e edifícios velhos, ia várias vezes ao edifício Maleta na Rua da Bahia, lá era um dos meus lugares favoritos, coincidência ou não semana passada estive lá, fui a uma encadernadora que meu Pastor indicou para colocar uma capa de couro na minha Bíblia, ela já está velha, tanto a bíblia quanto a encadernadora, a bíblia está soltando algumas folhas, mas foi presente da minha mãe, ela tem marcações antigas, detalhes que facilitam a busca de algum texto, por isso é difícil aposentá-la e partir para uma mais nova, para mim bíblia quanto mais velha melhor. Ah... Como ia dizendo entrei no Maleta esta semana e me veio a memória belos dias que passei ali, vasculhando sebos, como tenho saudades daqueles tempos,  alguns de vocês podem até não saber o que é um sebo, creio que aqueles que nasceram da década de 90 para cá talvez nunca entraram em um, os mais velhos e amantes da leitura sabem que sebo é uma livraria onde se comercializa livros usados, verdadeiros alfarrábios. Sentia um enorme prazer em encontrar estas livrarias na capital mineira, com pouco dinheiro se comprava vários livros e sem dinheiro algum e com tempo, conseguia ler alguns ali mesmo, muitas vezes em pé, outras vezes sentado em alguma cadeira nos apertados corredores, ao lado de estantes empoeiradas, de pessoas desconhecidas que assim como eu desejavam explorar aquele universo de conhecimento. Encantava-me com Machado de Assis: “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas”, Érico Veríssimo, Mário Quintana, José de Alencar, Graciliano Ramos, Drummond, Daniel Defoe com o incrível Robinson Crusoé, Jerome David Salinger e seu eterno personagem Holden Caulfield em O apanhador no campo de centeio.
   E foi lendo um livro de Rubem Alves (O amor que ascende a lua), que me deparei com um texto chamado Escutatória, alguns não sabem, mas Rubem Alves foi Pastor Presbiteriano, chegou a dar aulas no seminário presbiteriano Gammom na cidade de Lavras em Minas Gerais. Bacharel e Mestre em teologia, defendia uma teologia liberal, o que lhe trouxe alguns problemas frente ao presbiterianismo. Tendo que abandonar o pastorado chegou a ser proibido de falar em púlpitos presbiterianos, mas minha intenção não é questionar as convicções religiosas deste escritor, mas apresentar a vocês este texto que sinceramente é de um conteúdo inestimável, e trás a tona justamente este questionamento: querer falar e não saber ouvir. Tiago, irmão de Jesus, em sua epístola escreve no capítulo 1:19 o seguinte:  “Sabeis estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio pra falar, tardio para se irar”.
   Saber escutar é fácil, é um exercício natural do nosso sentido de audição, o difícil é saber ouvir, ouvir é muito mais que estar de corpo presente na conversa, saber ouvir é apreciar o que o outro fala, entende-lo, compreende-lo com alma. Quem sabe ouvir está sempre disposto a aprender, quem sabe ouvir não se julga sábio aos seus próprios olhos, ouvir é uma demonstração de humildade. Em Lucas 10:38-42 Maria sentava aos pés de Jesus pra ouvir-lhe os ensinamentos, desta forma ela aprendia, calada, somente ouvindo. Encerro este texto com a frase do gramático e compendiador latino do Séc II d.c Aulo Gélio "De todas as coisas as mais difíceis são calar e ouvir”.


Deus me ensine a ouvir e a frear a minha língua.

Texto de Mateus Bragança Cardoso.


Texto Escutatória

domingo, março 04, 2012

Morte de Jakylene


 Foi divulgado nesta sexta -feira (02/03), através do twitter dos integrantes da banda Oficina G3 a morte de Jakylene , esposa do vocalista Mauro Henrique. Havia publicado em Janeiro um post sobre o vídeo abaixo com o título "Não olhe as circunstâncias". Jack sofria há uns dois anos com uma cancer de pulmão e na coluna cervical, eles gravaram este vídeo no hospital no natal de 2011. A notícia abalou tanto os integrantes da banda como os fãs, que através das redes sociais tinham contato com a jovem que sempre demonstrou gratidão a Deus, mesmo durante esse período difícil de tratamento, foi essa a grande lição que não só Jakylene, como também seu esposo deixaram a todos os que acompanhavam a vida do casal. Segue abaixo o texto extraído do Blog Revista Conteudo Cristão, comentado por Antognoni Misael. Que Deus conforte toda a familia.



Que humano saberá conviver em paz com a morte? Quem tornará tal tragédia em vida? Quem sorrirá em plena dor? Quem!?
Longe de ser quimera, algo chamado Graça nos desafia a lógica da morte e nos faz refletir, chorar e ao mesmo tempo se alegrar em Deus pelo exemplo de fé e gratidão na vida de Jacky.
Hoje tive a triste notícia do falecimento dessa querida irmã, esposa de Mauro Henrique, vocalista do Oficina G3. E a notícia me levou a tristeza. Tristeza porque em toda partida uma lágrima cai ao chão; no adeus, a vida se parte e logo vira grão… Tristeza porque a voz e os movimentos se vão… Tristeza porque a dor da ida é deriva do coração. Sim, tristeza.
Agora é momento de reflexão. Abraço demorado. Olhar periférico. Barulho na alma. Silêncio no vão…
São sensações que nos indicam a mais pura verdade terrena: somos humanos, portanto normal é chorar com os que choram! São demonstrações de perto, de longe, de verdade, de pêsames por Mauro e família.
Enquanto nosso lamento, como em bravios e intempestivos mares por dentro de nós se agitam, gritam e argumentam com o Mestre: – “Por quê Senhor? Por quê?” O Espírito de Deus em suave tom e quietude nos transfere para uma outra dimensão e nos apazigua dizendo que a morte não tem poder sobre Jacky. Enquanto isso as palavras do Mestre ecoam em nosso interior: “Eu Sou a ressurreição e a vida! Quem crê em mim ainda que morra viverá”! (Jo 11.25)
Queridos, a Jacky está com o Senhor. Ela não nos deu adeus. Deus apenas a tomou para Si. O que precisamos de verdade é cada vez mais compreender que estamos aqui de passagem. Melhor que as aflições e descaminhos deste mundo é descansar nos braços do Pai.
Quando Jacky cantava e adorava ao Senhor Jesus naquele hospital nos ensinando a prática da verdadeira fé eu lembrava de Paulo cantando na prisão. As raras demonstrações de fé, piedade e gratidão a Deus acima das circunstâncias me alegrava o coração quando via aquele vídeo dela com o seu esposo. Enquanto no cenário comum da atualidade a multidão busca uma vida com Deus em troca de bênçãos materiais, Jacky falava profundamente a igreja brasileira ao dizer que a Sua presença lhe bastava independente da cura que ela solicitava; mesmo assim ela não parou de lutar contra o câncer nestes últimos dois anos, porém sem demonstrar murmuração alguma. Contudo não tenho dúvidas que através daquela enfermidade o Nome do Senhor Jesus foi glorificado, pois a Palavra nos ensina que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28), até mesmo a aflição e o padecer! No mais, peço mais Graça para que no dia da dor e da provação Ele me dê seu Consolo, Paz e assim como Jacky o fez, eu também possa fazer: oferecer minha vida em gratidão independente das circunstâncias.
Mas enquanto enxugo as lágrimas, uma profunda alegria vem ao meu coração ao cantarolar aquela canção que diz: “Ó Pai eu queria tanto ouvir o som que vai abrir o encontro triunfal. Rever amigos que um dia em Cristo foram feitos meus irmãos, e agora sim, podemos dar as mãos…” Sim! Espero ansiosamente este grande dia!
Oremos pelos familiares de Jacky, principalmente por Mauro. Que o Senhor console profundamente os seus corações.
***
Do Blog Revista Conteúdo Cristão, comentado por Antognoni Misael, certo de que se a terra chorou pela partida de Jacky, os céus se regozijaram com a sua chegada.