“Pois misericórdia quero, e não
sacrifício, e o conhecimento de Deus,
mais do que holocaustos.”
Os 6.6
O teólogo Russel
Shedd afirma que “a maneira como uma igreja adora reflete a teologia da
comunidade”. O principal propósito do homem, segundo a Confissão de Fé de Westminster,
é glorificar a Deus e alegrar-se nele eternamente. Portanto, toda vez que o
culto se concentra no homem, e não em Deus, “cria-se a noção falsa de que Deus
é um simples espectador que acompanha nossa atividade, como um avô que se
diverte com as brincadeiras de seus netos”, diz Shedd.
Na maioria das vezes atentamos mais para as
expressões externas do culto e esquecemos que a atitude do coração do adorador
deve ser fundamentalmente interna. Deus tem muito mais preocupação com o
coração do que com a forma.
Há pelo menos dois grandes perigos na vida
de adoração de cada cristão e da igreja: o formalismo, que engessa o modo de
adorar, e a espontaneidade exagerada, que absolutiza a liberdade e promove confusão.
Assim, o ideal é a junção entre a forma e a expressão interna do coração.
Adorar a Deus significa a percepção da riqueza que Deus representa para o
adorador.
Deus, teus olhos vêem o que está fora
e o que permeia o íntimo.
Reconheço que devo adorar-te não segundo
minhas invenções,
Mas
da tua maneira e de todo o meu coração. Em Jesus. Amém.
Texto de Marcos
Azevedo (extraído do Cada Dia).
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