segunda-feira, abril 23, 2012

ESPIRITUALIDADE NA ADORAÇÃO


          “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus,
 mais do que holocaustos.”
Os 6.6


   O teólogo Russel Shedd afirma que “a maneira como uma igreja adora reflete a teologia da comunidade”. O principal propósito do homem, segundo a Confissão de Fé de Westminster, é glorificar a Deus e alegrar-se nele eternamente. Portanto, toda vez que o culto se concentra no homem, e não em Deus, “cria-se a noção falsa de que Deus é um simples espectador que acompanha nossa atividade, como um avô que se diverte com as brincadeiras de seus netos”, diz Shedd.

   Na maioria das vezes atentamos mais para as expressões externas do culto e esquecemos que a atitude do coração do adorador deve ser fundamentalmente interna. Deus tem muito mais preocupação com o coração do que com a forma.

   Há pelo menos dois grandes perigos na vida de adoração de cada cristão e da igreja: o formalismo, que engessa o modo de adorar, e a espontaneidade exagerada, que absolutiza a liberdade e promove confusão. Assim, o ideal é a junção entre a forma e a expressão interna do coração. Adorar a Deus significa a percepção da riqueza que Deus representa para o adorador.


Deus, teus olhos vêem o que está fora e o que permeia o íntimo.
Reconheço que devo adorar-te não segundo minhas invenções,
Mas da tua maneira e de todo o meu coração. Em Jesus. Amém.


Texto de Marcos Azevedo (extraído do Cada Dia).

terça-feira, abril 17, 2012

Mel na caveira de um leão morto


Sansão foi levantado por Deus num tempo de opressão. Seu nascimento foi um milagre. Foi consagrado a Deus como nazireu desde o ventre. Tornou-se um portento. Sua força era colossal. Era um jovem prodígio, um verdadeiro gigante, homem imbatível. Seu único problema é que não conseguia dominar seus impulsos. Um dia viu uma jovem filisteia e disse a seu pai: “Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; tomai-ma, pois por esposa [...] porque só desta me agrado” (Jz 14.2,3). Seu pai tentou demovê-lo, mas Sansão não o ouviu. 

Certa feita, caminhando pelas vinhas de Timna, um leão novo, bramando, saiu ao seu encontro, mas Sansão rasgou esse leão como se rasga um cabrito. Depois de alguns dias passou pelo mesmo local e foi dar uma olhada no corpo do leão morto. Estava ali, na caveira do leão, um enxame de abelhas. Sansão pegou um favo de mel nas mãos e se foi andando e comendo dele (Jz 14.8,9). Sansão era nazireu e não podia tocar em cadáver. Ele quebrou, ali, o primeiro voto de sua consagração a Deus. Ele procurou doçura na podridão. Ele comeu mel da caveira de um leão morto. Muitos ainda hoje buscam prazer no pecado e procuram doçura naquilo que é impuro. Por isso, perdem a unção, a paz e a intimidade com Deus.

A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo. Porque Sansão quebrou o primeiro voto do nazireado, abriu a porta para outras quedas. Na festa de casamento, com vergonha de assumir sua posição de nazireu, Sansão fez ali um banquete; porque assim o costumavam fazer os moços (Jz 14.10). Sansão preferiu imitar os moços de sua época a posicionar-se como um ungido de Deus. 

Além de não tocar em cadáver, um nazireu não podia beber vinho. Mas, Sansão quebrou mais esse voto de consagração por não ter peito para ser diferente e fazer diferença. Daí para frente, sua vida foi de queda em queda. Coabitou com uma prostituta em Gaza (Jz 14.1) e afeiçoou-se a Dalila (Jz 14.4). Essa mulher astuta o seduziu e arrancou dele a confissão acerca da origem de sua força. Um nazireu não podia cortar o cabelo, mas a cabeça de Sansão foi raspada. Esse jovem prodígio perdeu sua força. O Espírito Santo retirou-se dele. Caiu nas mãos dos filisteus. Estes, lhe vazaram os olhos e escarneceram dele num templo pagão. 

Sansão brincou com o pecado e o pecado o arruinou. Sansão não escutou conselhos e fez manobras erradas na vida. Sansão fez pouco caso de seus votos de consagração e perdeu o vigor de seu testemunho. Perdeu sua força e sua visão. Perdeu sua dignidade e sua própria vida. Vocacionado para ser o libertador do seu povo, tornou-se cativo. Porque desprezou os princípios de Deus, o nome de Deus foi insultado num templo pagão por sua causa. 

A vida de Sansão é um brado de alerta para a nossa geração. Há muitos jovens, que à semelhança de Sansão, não escutam seus pais. Muitos jovens, mesmo sendo consagrados a Deus, filhos da promessa, vivem flertando com o mundo, amando o mundo, sendo amigos do mundo e conformando-se com o mundo, procurando mel na caveira de leão morto.

Muitos crentes têm perdido a coragem de ser diferentes. Imitam o mundo em vez de serem luz nas trevas. Fazem suas festas como o costumam fazer aqueles que não conhecem a Deus. Transigem com os absolutos de Deus e entregam-se às aventuras, buscando uma satisfação imediata de seus desejos. Esse caminho, embora cheio de aventuras e prazeres, é um caminho de escuridão, escravidão e morte. 

O pecado é um embuste. Promete prazer e traz tormento. Promete liberdade e escraviza. Promete vida e mata. O pecado levará você mais longe do que gostaria de ir; reterá você mais tempo do que gostaria de ficar e, custará a você um preço mais [do] alto do que gostaria de pagar.


quinta-feira, abril 12, 2012

O culto que agrada a Deus


Por Márcia Gizella

Escrevi outro dia sobre A pregação que me agrada, tentando explicar o que me dá prazer em um culto. Isso mesmo, prazer, pois a Palavra de Deus primeiro nos fere, exorta, nos faz ver quem somos e enxergar nossa imundícia, depois nos consola, nos alegra, e vem o prazer, a alegria. 

É de Palavra que precisamos para que em nós haja transformação, arrependimento (não culpa), e libertação, e não de sessão de descarrego e catarses evangelicas. Muitos falam que o louvor liberta. E que louvores! Gritos! Pulos! Extravazando e soltando as bruxas? Isso se faz lá no mundão, e olha que para quem não tem o Espírito Santo funciona, viu?! A sensação é de alívio, êxtase e prazer, exatamente como alguns extra-vagantes se sentem.

Voltando ao Culto. Para que se reúne a igreja? Para cultuar à Deus, não é? Para ouvir a Palavra, aprender, ter comunhão com os irmãos. Porém, terminando o culto (reunião), continuamos à cultuar ao Senhor com nossas vidas, meditando em Sua Palavra, obedecendo, buscando fazer Sua vontade, dando bom testemunho, etc…

Acaso não é esta a vida que agrada à Deus? Do cristão genuíno? Servindo à Cristo noite e dia, viver, respirar por Ele e para Ele? Não é assim que ensinaram Paulo, Pedro, João, Tiago? Unidade, comunhão, santidade, estas saõ as qualidades da igreja que Cristo vem buscar.
Porque então agora (ou faz tempo!), o culto é festa de funk? Balada romântica? Shows com direito a pirotecnia e outros efeitos especiais? Há quem diga : “Para Deus, o melhor!”, mas será que é mesmo para Ele?

Trinta minutos de “louvor e adoração”, com músicas cheias de emocionalismo, letras permeadas de heresias e distorção do sentido da adoração, com melodias melosas, até bonitas, envolventes, capazes de arrancar lágrimas e soluços do mais duro coração, mas vazias de significado prático.
Há quem diga: “O louvor foi tremendo, senti tanto a presença de Deus, chorei tanto”…E desde quando Deus está na heresia? No engano? Deus recebe adoração de umbigo? Sim, porque a maioria destas músicas enchem o ego, alegram a alma (psyché… a mente humana), centralizam o homem e não a Deus.

Quando foi que o Evangelho se transformou em livro de auto-ajuda? Cheio de positivismo e decretos de grandeza e paz? Onde está a mensagem de arrependimento? A Cruz? Os pastores, em sua maioria, dominados por uma arrogância vil, se acham superiores às ovelhas, e sobem no púlpito como se este fosse um palanque (ou trono?), e como se eles fossem o próprio Deus!

Não apascentam, mas manipulam, ditam regras. Não defendem nem pregam mais a Verdade, mas suas verdades. As ovelhas deixam de ser ovelhas e viram soldados como os de Hitler, não defendem mais o Evangelho, agora se armam para a defesa da denominação, do pastor-ditador. A Palavra perde totalmente seu valor. O que vale agora são os decretos liberados pelo líder, as experiências sobrenaturais, não importando se os mesmos contradizem a Bíblia, afinal, o que vale mesmo é momento, o êxtase experimentado, o frenesi…

E mesmo que alguém os confronte com a Palavra de Deus, não adianta, não há neles lugar de arrependimento, suas mentes foram cauterizadas. Estão cegos com a esperança da glória terrestre: “Deus vai me honrar”, “Eu mereço, afinal, já sofri tanto!”. Merecemos todos o inferno, isso sim, pois não fosse a graça e misericórdia do Senhor Deus através de Jesus Cristo, seria este nosso destino.

O culto a Deus transformou-se em culto ao “EU”, a nós mesmos!

Eu acredito que culto à Deus, que lhe agrada, é aquele que fazemos com nossas vidas, nos alegrando seja na fome ou na fartura, na alegria e na aridez, sabendo que tudo é para Sua glória.

O Senhor se alegra com o modo como reagimos diante da Sua Palavra, vivendo-a, propagando-a, enquanto esta mesma Palavra penetra nosso interior, nos cortando como espada afiada, nos libertando, mostrando a feiúra dos nossos pecados, nos confrontando. Sua Palavra é poderosa e irresistível. É viva, é vida e é verdadeira.

É pela Palavra que somos levados à Adorá-LO, com o fluir do Seu Espírito Santo nos enchendo de fé, esperança e amor, dia após dia, com corações inundados pela certeza de que tudo aqui é passageiro, e esperando ansiosamente a vinda dAquele que nos salvou.

Esta é minha alegria, Ele é meu refúgio. Em Jesus está entregue a minha vida. Ele me amou primeiro. E nós todos temos que caminhar NESSA CERTEZA, até a sua vinda.

MARANATA!
***

Postado por Márcia Gizella, caminhando com graça e por fé, no Púlpito Cristão

sexta-feira, abril 06, 2012

Como podemos ter paz no vale

 
   A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como poderemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales da vida?


Em primeiro lugar, conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. 
Deus é a fonte de todo consolo. Quando ele nos permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mão para consolar outras pessoas. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde ele treina seus filhos e, equipa-os para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores. Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para a alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.

Em segundo lugar, conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. 
A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro onde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas sobretudo, uma pessoa, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento. A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa é a paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está à sua disposição agora mesmo. É só entregar-se ao Senhor Jesus!

E terceiro lugar, conhecendo o Espírito Santo como o nosso consolador. 
A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por mares revoltos. Nessa aventura singramos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas. São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra o coração e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!

Texto de  Hernandes Dias Lopes.

segunda-feira, abril 02, 2012

"André", um exemplo de fé



Disponibilizo para vocês o belo livro de João Braz sobre a vida do seu filho André. (Post a direita)



"A iniciativa do seu dedicado pai, João Braz, pastor da Igreja Metodista Wesleyana em Divinópolis-MG, em publicar esta obra, não é apenas um tributo a memória do seu querido filho, mas também um legado aos que necessitam aspirar o perfume exalado pelo testemunho de “André um exemplo de fé” – uma contribuição valiosíssima a todos os que passam por drama semelhante. "

 Bispo Calegari

Razões porque os evangélicos abandonaram as Escrituras

Por Renato Vargens

Parte da igreja evangélica brasileira encontra-se mergulhada nas mais incongruentes distorções teológicas. Basta olharmos para os nossos arraiais que percebemos a complicada situação vivenciada por aqueles que se dizem cristãos. De certa forma acredito  isso se deva ao fato de termos abandonado as Escrituras. 

É claro que a relativização da Bíblia não se deu de uma hora para outra. Na verdade, ouso afirmar que o abandono das Escrituras Sagradas se deu paulatinamente, proporcionando a longo prazo a miscigenação do evangelho.

Isto, posto, gostaria de elencar algumas razões porque os evangélicos abandonaram as Escrituras.

1- A preguiça dos pastores. Lamentavelmente existem inúmeros pastores preguiçosos que não se esmeram na preparação de suas mensagens. Na verdade, poucos são aqueles que dedicam horas a fio preparando sermões relevantes e desafiadores. A falta de pregações deste nipe, tem contribuído para o surgimento de uma igreja "burrificada".

2- O pragmatismo religioso.  Muitos pastores trocaram a exposição das Escrituras pela psicologia e  auto-ajuda. Para estes, o que importa é objetividade, além é claro, de respostas rápidas e satisfatórias ao cliente.

3- O abandono da Escola Bíblica Dominical.  Não precisa ser profeta para afirmar que do jeito que as coisas andam em curto espaço de tempo, a Escola Bíblica Dominical deixará de existir em boa parte das Igrejas. Na verdade, ouso afirmar, que a EBD encontra-se em estado de metástase, e que o desprezo por parte da Igreja tem contribuído com o aumento da ignorância bíblica.

4- A Sacralização da Música. Infelizmente boa parte dos cristãos consideram a música mais importante que a pregação da Palavra.  Os louvores ministrados em nossas assembleias estão repletos de erros grotescos e desvios teológicos, onde através de estapafúrdias canções, brincamos de adoração. Pois é,  tenho a impressão que o chamado movimento gospel criou através de sua liturgia um novo sacramento, denominado louvor. Para estes, ainda que inconscientemente a adoração com música transformou-se num meio de graça, onde mediante canções distorcidas teologicamente, os crentes são levados a um estado de catarse.

5- A difamação da teologia. Volta e meia ouço alguns pastores dizendo que é bobagem estudar sistematicamente as Escrituras. Para estes a letra mata e a teologia enterra. Nesta perspectiva, recriminam todos aqueles que desejam aprofundar-se no estudo teológico. Há pouco visitei uma igreja onde o pastor presidente se orgulhava em dizer que nenhum dos seus pastores estudaram teologia. Ele teve a coragem de dizer publicamente que parte da sua equipe não sabia ler direito e que isso era muito bom, simplesmente pelo fato, de que estes poderiam com mais facilidade ser usados pelo Espírito Santo.

6- A mistificação da fé.  Cada vez mais tenho percebido que parte dos evangélicos estão vivendo um estranho tipo de evangelho. O sensacionalismo bem como o emocionalismo catársico, fruto do chamado retété de Jeová tem ditado em nome do Espírito Santo comportamentos absolutamente contrários aos ensinos bíblicos. Em nome da experiência, doutrinas e práticas litúrgicas das mais estapafúrdias tem se multiplicado em nossos arraiais. "Sapatinho de fogo, unção do cajado, do galo que profetiza”, entre tantas outras obtiveram primazia entre os evangélicos.

7- O sensitismo experimental. Há pouco ouvi um irmão querido dizendo: A Bíblia pode não aprovar este assunto, todavia, o Espírito Santo me dá paz em crer diferentemente das Escrituras.  Pois é, pra alguns aquilo que se sente é mais importante do que aquilo que a Bíblia diz.

Prezado leitor, a o contrário de muitos, não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.

Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.

Soli Deo Gloria.

Texto de Renato Vargens
http://renatovargens.blogspot.com.br/