Eu não quero começar esse texto
dizendo sobre como foi difícil e penoso o processo de organização da nossa
viagem à cidade de Alto Caparaó- MG. Em 2015 a Mocidade da Sétima Igreja iria
completar 50 anos de organização, a atual diretoria desejava fazer um passeio
diferente, uma aventura extrema, algo que ficasse marcado na lembrança de cada
um. Nós colocamos como objetivo alcançar
o ponto mais alto do estado, o Pico da Bandeira, e sabíamos desde o inicio que
não seria fácil, essa dificuldade se apresentou quando ainda sonhávamos com o
projeto, mas graças ao nosso Deus essa história não para por aqui e irei
inicia-la a partir do dia 07 de Agosto de 2015, nosso ponto de partida.
Após uma oração, distribuição do
nosso Folheto Guia do Passeio, algumas orientações ao grupo, o nosso ônibus
partiu, já era quase 01:00 do dia 08, na escuridão da BR 381 nada se via, as
luzes de um Belo Horizonte iam ficando para trás, seguíamos sentido Espirito
Santo, porém, nosso destino seria o Pico da Bandeira, entrando pela parte de
Minas, e para chegar lá precisávamos enfrentar os primeiros 340 km de distância
entre a capital mineira e Alto Caparaó.
Alguns poucos chegaram a
cochilar, outros tinham assuntos de sobra, piadas, risos, lembranças de antigos
passeios. O Sidney e o Mateus da Igreja
do Vale do Jatobá, levaram alguns filmes, acabamos por colocar “Deus não está
morto”. Eu particularmente não consigo assistir televisão em uma viagem, fico
tonto, e ao olhar pra tela, percebi que seria melhor fazer companhia ao
motorista e dar uma olhada na estrada. As primeiras horas passaram rapidamente
e logo chegamos à nossa primeira parada, restaurante Graal na cidade de João
Monlevade; alguns despertaram e resolveram esticar as pernas, outros nem
perceberam que estávamos parados, continuaram dormindo, era a hora de uma ida
rápida ao banheiro, aquele cafezinho típico de um bom mineiro, mesmo sendo na
madrugada. Na volta ao ônibus, após uma rápida contagem, todos estavam a bordo
e agora só iriamos parar em Alto Caparaó.
Estacionamos na praça principal,
em frente à 1º Igreja Presbiteriana de Alto Caparaó, em seguida partimos para o nosso café da
manhã. Andamos apenas uns 50 metros para que chegássemos ao pequeno restaurante
na Avenida Pico da Bandeira, em frente à praça central, ali seria nosso ponto
de apoio, café, almoço e banho, isso mesmo, o banho era nos fundos do terreno
onde havia alguns banheiros com chuveiros quentes para os aventureiros que
chegavam à cidade rumo ao Pico, o valor era de R$ 3,00 por pessoa. Nesse
primeiro momento todos se concentraram apenas no café, a mesa estava repleta de
bolos caseiros, pães, sucos, leite, era um café de rei diante do que iriamos ter
lá no Pico, se eu tivesse como prever, teria comprado uns três bolos para levar
na mochila, só para não ter que comer aqueles benditos Pit Stop.
Após o café e uma pausa para
descanso, nos reunimos na praça, estendemos nossa bandeira no portão da Igreja
Católica, foi o local mais adequado que achamos perto dos bancos, fizemos ali
uma devocional, cantamos, oramos e a Marcia fez um breve estudo naquela manhã.
Assim que a devocional acabou, retiramos a bandeira e aproveitamos para
conhecer a 1º Igreja Presbiteriana de Alto Caparaó. Tivemos a grata surpresa de
sermos extremamente bem recebidos pelo pastor Walter Júlio que imediatamente ofereceu
as dependências da Igreja caso viéssemos necessitar. Ele conhecia pessoalmente
a Sétima Igreja, ele contou histórias da sua época de seminário, as meninas que
vislumbravam namorar seminaristas, talvez a Marcia fosse uma delas, mas esse
comentário para por aqui, para não gerar polêmicas. Assuntos não faltaram, ele
interessado em saber sobre alguns velhos amigos que estavam ou passaram por
Belo Horizonte, e nós aproveitávamos para conhecer aquela bela igreja, sua
estrutura, o zelo pela organização, pela música, foi um momento maravilhoso,
mas era hora de almoçarmos, abastecer as energias para em seguida encarar nossa
jornada até o Pico.
O almoço foi espetacular, comida
bem temperada, novinha, coisa simples, típica de cidade do interior de Minas,
como eu adoro a comida mineira! Nós só damos valor a nossa culinária quando
saímos pelo Brasil ou mundo afora e deparamos com outros tipos de comida, não
tem nada melhor que um franguinho com quiabo, angu, couve, banana frita, feijão
tropeiro e arroz soltinho... Deu vontade de voltar lá só para comer de
novo.
Após o almoço e uma pausa para um
breve descanso, começamos a preparar as mochilas, era hora de verificar as
roupas para o calor e para frio, e que frio, conferir pilhas, ajustar as barracas,
testar lanternas, encher os cantis com água, sem falar que alguns deles
pareciam que eram feitos de concreto, o Itamar que o diga, seu cantil era
extremamente pesado, mas isso ele só iria ver depois de umas três horas de
subida, carregando aquele chumbo nas mãos, agora tudo era festa, mochilas
prontas, cantis abastecidos e pausa para instruções e fotos na entrada da
igreja,
Agora viria um dos momentos mais radicais de todo passeio, a subida com os jipes, já era quase 13:30 e precisávamos partir rumo ao Pico. Dividimos o grupo em cinco jipes, subiríamos até a entrada do Parque Nacional do Caparaó, uns 11 km com jipeiros preparados e loucos. Alguns quase desistiram no meio do caminho, confesso que o meu sentimento era de êxtase e medo, ladeira acima os jipeiros faziam as curvas numa velocidade fora do comum, a estrada era estreita é só cabia um jipe de cada vez, a cada curva, uma sensação de que iriamos despencar morro abaixo , naquela mistura de tensão e adrenalina eu orava em silêncio, sorrindo sem graça e entregando a direção daqueles jipes nas mãos de Deus.
Agora viria um dos momentos mais radicais de todo passeio, a subida com os jipes, já era quase 13:30 e precisávamos partir rumo ao Pico. Dividimos o grupo em cinco jipes, subiríamos até a entrada do Parque Nacional do Caparaó, uns 11 km com jipeiros preparados e loucos. Alguns quase desistiram no meio do caminho, confesso que o meu sentimento era de êxtase e medo, ladeira acima os jipeiros faziam as curvas numa velocidade fora do comum, a estrada era estreita é só cabia um jipe de cada vez, a cada curva, uma sensação de que iriamos despencar morro abaixo , naquela mistura de tensão e adrenalina eu orava em silêncio, sorrindo sem graça e entregando a direção daqueles jipes nas mãos de Deus.
Agora precisávamos subir a pé 3,7 km até o Terreirão, sem paradas, sem ponto de apoio, com muito peso e disposição, já era por volta das 14:10, e a previsão era de 3h de caminhada, até a nossa área de camping. Após a foto partimos como se fosse a caminhada mais fácil do mundo, e logo nos primeiros minutos percebemos que iriamos enfrentar grandes problemas, com certeza eles se deram pela nossa inexperiência em situações parecidas e falta de equipamentos adequados. A comunicação entre o grupo foi um problema, alguns aceleraram o passo, outros ficaram muito atrás. Era necessário respeitar as dificuldades que muitos teriam naquele percurso longo e desgastante, o caminho era íngreme, a altitude era um problema, o peso consumia as energias e tudo isso deveria ter sido levado em conta, porém, não conseguíamos contato com aqueles que avançaram rapidamente, o grupo se dividiu então em pequenos grupos, todo o planejamento e estratégia da comissão para andarmos na trilha, unidos, coesos, estava indo por água abaixo. Alguns do grupo ficaram sobrecarregados, sempre por último e incentivando os mais cansados, outros ajudaram aliviando o peso das mochilas, do cantil do Itamar, por diversas vezes pensei em joga-lo longe, que deu vontade deu. Essas primeiras horas de subida foram terríveis, não estávamos adaptados ao equipamento pesado, ao tipo de terreno, o sol era forte, o calor castigava, realizamos apenas algumas paradas rápidas, eram 5 minutos no máximo para descanso, estava acompanhando o último pelotão e às vezes tentava adiantar o passo, cheguei a correr em determinados momentos para segurar os que iam à frente, cansei mais do que o normal.
Precisávamos chegar ao Terreirão antes que anoitecesse, era necessário montar acampamento, repor as energias e descansar, e o frio aparecia sorrateiramente. Após longas 3:00 de caminhada chegávamos enfim ao famoso Terreirão, aqueles que vieram a frente já nos aguardavam ansiosos, acho que muitos desses ou praticamente todos, não tiveram intenção alguma de prejudicar o passeio, simplesmente adiantaram com o desejo de chegar logo, de superar o percurso, alcançar um objetivo, porém, eu sempre tenho comigo que um grupo deve sair unido e chegar unido, respeitando as dificuldades e habilidades de cada um, e acima de tudo, seguindo as regras impostas pelos organizadores. Imaginemos se por um acaso acontecesse um acidente com o último do grupo, e a pessoa mais preparada para prestar os primeiros socorros estivesse quilômetros a frente, sem comunicação, seria um desastre, mas isso acontece justamente para aprendermos e não cometermos os mesmo erros em outras ocasiões. Mas graças a Deus, temos que ressaltar que apesar dos desencontros e dos desacertos nos primeiros quilômetros, todos chegaram bem, havíamos concluído mais uma etapa, mas o pior, ou melhor, ainda estava por vir.
Chegada ao Terreirão |
Barracas montadas, equipamentos guardados, cada um contribuiu com algum lanche, estendi o manto sagrado, quero dizer a Bandeira do meu Galo na grama, em frente às barracas, é claro que apesar do peso da bagagem e todas as coisas que tivemos de levar, eu não deixaria para trás a bandeira do Clube Atlético Mineiro, afinal ela iria estar no ponto mais alto do Estado, Justo ela que tinha sido companheira em todos os jogos da Copa Libertadores em 2013, na mais incrível jornada de um time até a conquista do título, sem falar na Copa do Brasil em 2014 em cima do maior rival; mas voltemos ao passeio, ao nosso café e ao manto sagrado estendido no chão, a bandeira que iria suportar aqueles inúmeros pacotinhos de biscoito, não conseguia imaginar de onde haviam surgido tantos, os poucos sanduiches despereceram na neblina, iogurtes e até alguns pedaços de queijo surgiram sobre a bandeira alvinegra e na mesma velocidade sumiam deixando para trás apenas Pit Stop.
São pequenas coisas, que iremos lembrar daqui alguns anos nessa aventura que foi o Pico da Bandeira, mas uma delas será com certeza esse momento do café, todos sorrindo, alegres e animados apesar do cansaço , imaginando como seria o topo, o cume, o ponto mais alto de Minas.
Após o café tentaríamos descansar, o objetivo era dormir bem e sair por volta de 01:00 da manhã para mais 4,5 Km de subida, a previsão era que chegássemos as 5:30 no topo para ver o tão esperado nascer do sol a mais 2.890 metros de altitude.
Infelizmente o descanso foi para poucos, o cansaço e o frio extremo foi perturbador, muitos se contorciam com câimbras devido a dura caminhada, o frio piorava tudo. O vento era forte e tínhamos a impressão de que barraca nenhuma iria suportar. Em poucos minutos após o café, mesmo ainda não sendo tarde da noite, afinal era umas 19:00, todos estavam dentro de suas barracas, era quase impossível ficar fora delas.
Sensação térmica -2º |
Muitas barracas começaram a ficar úmida por dentro devido à neblina, a maioria delas não era própria para suportar aquela temperatura e os fortes ventos, a situação não era boa e pra piorar com o frio extremo a fome aumentava e biscoito ninguém mais aguentava ver. Naquela hora surgiu então o sopão salvador. Eu havia levado um fogareiro, dois canecões de alumínio e algumas sopas tipo Cup Noodles, minha irmã sabendo que iria levar o fogareiro também levou sopas e foi o que salvou aquela noite. Parecia à multiplicação de pães e peixes, vários copos de sopa foram distribuídos, eu particularmente não me lembro de ter comida uma sopa tão gostosa em toda minha vida, além de aliviar a fome, ela esquentava o peito; claro que alguns aventureiros esquentaram de outra maneira, depois que o Felipe achou um pequeno recipiente próximo ao banheiro, com um liquido quase mágico dentro dele, eu vou parar por aqui esse comentário, pra não comprometer mais ninguém, as más línguas dizem que alguns, depois desse fato, ficam ansiosos pelo frio só pra ver se aparece outra garrafinha dessas por aí.
Suportando o frio após um liquido mágico. |
Barraca do Sopão |
Em meio
ao frio e à água que adentrava sua barraca através da umidade, Cristian suportou
bravamente, feito o orgulho de um capitão que jamais abandona seu navio,
resistiu em cima de um isolante térmico e dentro de um saco de dormir, após
alguns minutos de discussões e risadas, ele roncou feito um leão, para não dizer outro animal; todo acampamento
ouvia, era impossível cochilar com aquele barulho, foi à vingança pelo
abandono, um ato inconsciente de revolta dentro daquela que mais tarde seria
conhecida como a barraca da discórdia.
Já era quase 01:00 da manhã do dia 09 quando decidimos arrumar as tralhas para chegar finalmente ao topo, o frio era assustador e no relógio do Sidnei marcava -2° graus. Todos ainda estavam arrebentados pela péssima noite e pela dura caminhada da Tronqueira até o Terreirão, mas era hora de enfrentarmos mais 4,5 Km de subida. Levamos apenas o necessário, água, lanterna, máquinas fotográficas, barras de cereal e Pit Stop, pois era o que tinha.
Esse percurso de trilha não é bem demarcado, à noite então tudo piora, a única coisa positiva era que todos iam para o mesmo lugar, o topo. Assim seguíamos quase o tempo todo em fila indiana, outras turistas se misturavam ao nosso grupo, entravam na fila e logo sumiam pela frente, era comum ver pessoas paradas, encolhidas perto de alguma pedra, buscando se aquecer e recarregar as energias para continuar o percurso. Por várias vezes fizemos isso, em alguns momentos era difícil enxergar 50 centímetros à frente, a lanterna ajudava bastante e íamos superando a cada metro os obstáculos, as dores, o frio intenso, a fome, a sede e o pior de todos o cansaço.
Pausa para descanso de subida. Margarete se perguntando o que foi fazer ali. |
É difícil encontrar palavras que permita descrever aquele momento de chegada ao topo, de conquista, de objetivo alcançado. Não conseguíamos falar muito uns com os outros, o cansaço e o frio permitia apenas que comunicássemos através dos olhares e gestos. Lá de cima ainda não víamos nada devido a escuridão e a neblina, sentíamos um frio mais intenso devido à altitude, nos encolhemos em meios às pedras, encostávamos uns aos outros para transmitir calor corporal e aguardávamos ansiosamente o nascer do sol, imaginávamos então que em poucos minutos ele iria se agigantar diante dos nossos olhos aquecendo os nossos corpos gelados e trêmulos.
Rafa e eu no topo. |
Eu e o Cristian levando o maior de Minas ao lugar mais alto de Minas. |
Cybeli, Mariana, Douglas e Felipe |
Nada disso aconteceu, o Sol não deu o ar da graça, o dia amanheceu nublado e a neblina cobria toda a visão que esperávamos encontrar a quase 3.000m de altitude. Descemos com o mesmo frio que havíamos subido, desapontados com o sol, triste por não termos conseguido coroar tamanho esforço. Quando voltávamos pelo mesmo caminho, ficávamos perplexos com as subidas que fizemos no escuro, era algo surpreendente, de dia era possível enxergar a trilha e muitos nem acreditavam que haviam passado por ali, devido ao grau de complexidade.
Ester, Márcia e Miguel (Homenageando Joel) |
Da descida do Pico até o acampamento Terreirão, uma chuva fina nos acompanhou, naquele momento nada podia ser pior do que tudo que havíamos suportado para chegar ao topo. As pernas caminhavam por si só, meio que no automático, o silêncio era assustador e durante a descida ao lado da minha esposa praticamente não disse nada, apenas olhava pra frente, tentando encontrar o acampamento, enxergar as barracas que haviam ficado armadas, beber um café quente, sentar e descansar. Após os 4,5 Km de descida debaixo de uma garoa que encharcava-nos dos pés a cabeça, chegávamos enfim ao Terreirão. Esgotados, desanimados e ao mesmo tempo alegres pela superação e a conquista do topo. Agora era desfazer acampamento, juntar as coisas, relaxar alguns minutos, buscar energias para encarar o restante, faltavam 3,7 Km de descida até os Jipes. Mas antes é claro uma pausa para a foto daqueles que ficaram até o final, nós éramos os últimos e não tínhamos pressa alguma, o pior havia passado. Fizemos um café, dividimos o resto do lanche, comemos alguns Pit Stop, pois era o que tinha, juntamos as coisas e partimos rumo a Tronqueira.
Turma que deixou por último o Terreirão. |
Aos poucos percebemos que a chegada à Tronqueira estava mais perto do que imaginávamos. Enfim havia acabado a jornada a pé, fim da linha para as botas de trekking surradas pelas trilhas da bandeira, nós éramos os últimos e aguardaríamos ansiosamente os jipes retornarem para nos buscar.
Ultimo registro no Parque Nacional do Caparaó |
Antes de realizarmos esse
passeio, nos dias de preparação e planejamento, escrevi um texto na nossa
cartilha-guia, que gostaria de transcrevê-lo aqui:
“Esse passeio foi planejado desde
o ano passado, infelizmente por alguns contratempos, em 2014 não foi possível
realiza-lo. Graças ao nosso Deus, esse ano saiu do papel, corremos atrás,
trabalhamos e nos empenhamos para que esse passeio seja para você inesquecível,
que possa ser um daqueles momentos que irá ficar guardado na sua memória, como
algo maravilhoso, único; seja simplesmente pelo prazer de sermos uma família em
Cristo passeando juntos, seja pela paisagem exuberante, seja pelo espirito de
aventura dentro de cada um, seja pelas brincadeiras e risadas que iremos
compartilhar, seja pela coragem, seja pelo respeito à natureza, ao próximo e o
temor a Deus, seja por tudo isso junto, mas que seja excelso.”
(Texto extraído do Guia – Pico da
Bandeira / UMP-2015)
Aprendi depois do Pico da
Bandeira que minha cama é o melhor lugar do mundo. Aprendi que frio não é psicológico.
Aprendi que quando estamos em situações extremas somos 10 vezes mais egoístas.
Aprendi que às vezes uma simples sopa pode ser a melhor coisa do mundo. Aprendi
que toda vez que chegamos ao topo é preciso olhar para baixo com respeito.
Aprendi que superação tem mais haver com perseverança do que com habilidades. Aprendi
que longas caminhadas se iniciam com apenas um passo. Aprendi que uma simples
aventura pode ensinar muitas coisas. E por fim, aprendi que nunca devo levar
biscoitos Pit Stop e Club Social para uma trilha.
“Os céus proclamam a glória de Deus,
e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.