sábado, dezembro 22, 2012

PAUL WASHER

    Voltei de uma confraternização nessa noite e já de madrugada Deus me deu o privilégio de ligar meu computador na cama e ver essa maravilhosa pregação de Paul Washer. Não poderia deixar de compartilha-la aqui no Blog. Obrigado meu Deus por essa palavra que tanto falou ao meu coração nessa madrugada, que eu possa me questionar em todo o tempo sobre qual tipo de cristianismo eu tenho seguido que eu possa ter a certeza da minha salvação não somente por ter  professado publicamente minha fé, ou por ter orado de forma eloquente ou até mesmo por frequentar assiduamente os cultos, entretanto que essa certeza seja fruto de uma mudança real de vida, de um nascer de novo, de uma luta constante contra a carne, de um distanciamento claro das coisas mundanas, de um testemunho sincero e verdadeiro. Oh Senhor! Que  as minhas atitudes possam ser a fiel expressão das minhas palavras. Quero andar pelo caminho estreito, o único que me conduzirá à salvação.


(Mateus Bragança)


Biografia de Paul Washer

 Paul Washer se converteu enquanto estudava na Universidade do Texas. Ele completou seus estudos de graduação e se matriculou no seminário “Southwestern Theological Seminary” (Seminário Teológico do Sudoeste), onde recebeu seu mestrado em Divindade. Depois de se formar, mudou-se para o Peru e serviu como missionário.

   Paul ministrou como missionário no Peru por 10 anos, período durante o qual ele fundou a Sociedade Missionária HeartCry para apoiar peruanos plantadores de igreja. O trabalho da HeartCry agora suporta mais de 100 missionários indígenas (missionários da própria nação) em mais de 20 países na Europa Oriental, na América do Sul, na África, na Ásia e no Oriente Médio.
Hoje, Paul serve como um dos trabalhadores da Sociedade Missionária HeartCry (www.heartcrymissionary.com). Ele e sua esposa Charo têm três filhos: Ian, Evan, e Rowan.




PREGAÇÃO



TESTEMUNHO

terça-feira, dezembro 18, 2012

Cristianismo não é Moralismo




A maioria dos não cristãos julgam que a essencia do cristianismo é a sua moralidade e que a pregação cristã é basicamente moralista.

Entretanto, esta visão, embora justificada pelo comportamento de muitos cristãos, é completamente equivocada. Jesus jamais foi moralista, ao contrário, repreendeu veementemente os moralistas de sua época. Jesus confrontou os fariseus e seu legalismo hipócrita, pois não havia neles um coração realmente reto e temente a Deus, mas apenas uma aparência de piedade.

O moralismo é a crença de que todo indivíduo deve se comportar segundo determinados padrões morais, tidos como ideais pela sociedade, por uma religião ou por uma doutrina filosófica.

É um fato que o cristianismo possui uma moralidade intrínseca, originária dos princípios bíblicos. Entretanto, essa moralidade é completamente diversa de outras formas de moralidade, pois não pode ser imposta a ninguém. Ela nasce da transformação íntima operada em cada cristão, quando realmente convertido.

O verdadeiro cristão não se comporta de acordo com os princípios cristãos por que foi ensinado a agir dessa ou daquela forma, por essa ou aquela igreja, mas por que seus valores pessoais foram efetivamente transformados e ele possui uma convicção íntima e própria destes princípios.

Esse processo é absolutamente pessoal e ocorre de forma individualizada. Por isso não faz sentido cobrar de ninguém um determinado padrão de comportamento cristão, pois esse comportamento depende do relacionamento íntimo de cada indivíduo com Deus.

Infelizmente, entretanto, muitas igrejas e líderes cristãos confundem espiritualidade com religiosidade e transformação de vida com moralidade e instituem uma série de normas e padrões de comportamente a serem rigorosamente obedecidos por toda a congregação. Cristãos formados segundo esse modelo tornam-se moralistas, e passam a policiar uns aos outros e também a sociedade, julgando o comportamente de cada um segundo esses padrões morais.

Isso não significa porém que o cristão é transigente com relação a seus valores. Os princípios cristãos são eternos e independem de características culturais, pois não são adquiridos intelectualmente. Eles são construídos espiritualmente, através da fé e a fé cristã não é comparável à fé religiosa, pois não surge a partir de uma crença ou identificação ideológica, mas a partir da revelação divina, através das Escrituras.

As leis de Deus são perfeitas e eternas e não precisam e nem podem ser mudadas, para se adaptar às mudanças culturais humanas. Elas são como uma balança fiel, um referencial absoluto, que vai sempre cumprir a função para a qual foram criadas, de discernir o bem e o mal. Elas podem alterar a sua forma, mas nunca a sua essência.

As leis de Deus não são como as leis humanas, que precisam ser aperfeiçoadas com o tempo, por que o homem é um ser imperfeito. As leis de Deus são expressão de sua perfeita sabedoria e justiça. Por isso, são os homens que deveríam adaptar as suas leis às leis de Deus.

Apesar de pautar sua conduta por esse referencial absoluto, o cristão verdadeiro jamais se atribui o direito de julgar a quem quer que seja. Ele é tolerante para com o seu semelhante, por que reconhece suas próprias falhas e sabe que Deus é tolerante para com ele.Somente Deus, que é absolutamente justo, pode julgar o mundo.

Deus é justo e santo, entretanto é também misericordioso e compassivo. Em João 3:16 Deus revela, através da pena do apóstolo, que foi por amor que enviou ao mundo o Filho, para a redenção de todos os homens. 
 Fonte: Testemunho da Igreja Perseguida


Ser cristão não é conquistar Cristo,
mas deixar-se conquistar por Ele.
Deixa que Ele conquiste em ti,
que Ele conquiste para ti,
que Ele te conquiste.

(Santo Agostinho )

sexta-feira, dezembro 14, 2012

Seguindo em frente




  Revirando alguns Blogs e lendo alguns poemas e textos, me deparei com esse texto "Despedida" de  Martha Medeiros. Achei interessante como ela consegue de forma simples e objetiva falar de um assunto delicado, triste e muitas vezes confuso. Me identifiquei muito com as  suas belas palavras e mais ainda com o conteúdo de sua explanação. Já eu continuo seguindo em frente pois sei que Ele não irá me desamparar.

  Aos meus poucos mais fiéis leitores amplexos.


Mateus Bragança



DESPEDIDA



Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros

domingo, dezembro 09, 2012

Eu sou a Bíblia

                                                                           
Por meu intermédio fala a mente de Deus.
Mostro o estado do ser humano.
Indico o caminho da salvação.
Aponto o destino dos pecadores.
Revelo a felicidade dos salvos.
Ilumino-lhes o caminho a trilhar.
alimento-os espiritualmente.
Dou-lhes o conforto nas horas difíceis.
Eu sou:
o mapa do viajante;
o bordão do peregrino;
a bússola do piloto;
a espada do soldado;
a carta-magna do cidadão;
um tesouro inexaurível;
um paraíso de glória;
um manancial de alegria.
Cristo é meu assunto central.
A felicidade humana meu propósito.
A glória de Deus, meu objetivo.
Leia-me!
Frequentemente.
Atentamente. 
Com oração.
Eu gostaria de:
encher sua memória;
governar seu coração;
guiar seus pés.
Meu conteúdo envolve a maior responsabilidade:
SER EU A PALAVRA DE DEUS!

(Segundo domingo de Dezembro - Dia da Bíblia)
 Fonte: A Bíblia no Brasil


quarta-feira, dezembro 05, 2012

O maior no Reino de Deus


   por Maurício Zagari


Cada civilização contém conceitos que são considerados as maiores virtudes entre as pessoas que a formam. Na Grécia antiga, por exemplo, o poder de argumentação era tão valorizado que existiam escolas voltadas especificamente para ensinar a debater. Em certas tribos aborígenes, trair alguém antes de matá-la dava status, como revela o livro O totem da paz. Também não são poucas as sociedades ao longo da História em que os mais fortes fisicamente são e foram os mais louvados. A espiritualidade e a obediência ao Alcorão são bem vistas em culturas islâmicas. Em certas sociedades orientais, a honra era vista como o valor principal de um homem. E na nossa? O que dá destaque a um indivíduo na cultura ocidental do século 21, em que eu e você estamos imersos? Basicamente o que chamo de “os três F”: fama, fortuna e físico. Quer ser o maior entre os seus semelhantes no Brasil de hoje? Então seja famoso: destaque-se, apareça mais que os outros, seja venerado, que muitos olhos se voltem para você. Ou então ganhe muito dinheiro, ostente carros caríssimos, more numa mansão, demonstre como você é bem-sucedido financeiramente. Por fim, tenha um aspecto físico invejável, seja por uma beleza natural ou por recursos como malhação, cirurgias plásticas, implante de silicone, botox, cabelos bem cortados – ou ainda, por roupas e sapatos caríssimos e da grife que está na moda. Pronto. Você será visto com destaque, valorizado, bajulado, invejado, amado. Mas… e no Reino de Deus? O que destaca alguém? Acredite: o exato oposto daquilo que dá destaque a um indivíduo na cultura ocidental do século 21:


Humildade.

O pecado de Satanás foi a arrogância. Ele quis ser mais do que era. Deu no que deu. Podemos contrastar sua atitude com a do grande profeta João Batista, sobre quem o próprio Jesus disse: “Eu lhes digo que entre os que nasceram de mulher não há ninguém maior do que João” (Lc 7.28). Sendo João isso tudo, ele mesmo afirmou: “Depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de curvar-me e desamarrar as correias das suas sandálias” (Mc 1.7). João sabia quem era. Mas, mesmo sendo o maior de todos os que haviam nascido em toda a história da humanidade, ele conhecia seu lugar. Sabia que era pó. Que exemplo para todos nós…

Nossa civilização nos condicionou a querer sempre um lugar de destaque. Um emprego que nos projete. Títulos. Nosso nome escrito em letras de neon. Elogios. Um ego muito bem nutrido por palavras que mostrem como nós somos grandiosos. Mas o que Jesus ensina contraria de frente essa mentalidade: “Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. (Mt 5.5). Que diferença! E a afirmação que não deixa dúvida alguma (peço que você leia essas palavras de Jesus com muita atenção): “Quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus” (Mt 18.4). Humildade na terra, grandeza no Céu. Diminuir para crescer.

Jesus é o único digno de abrir o livro, Jesus é o maior, Jesus é maravilhoso, Jesus é o Altíssimo, Jesus é Criador, Jesus é o Caminho, Jesus é amor, Jesus é o santíssimo, Jesus é o Onipotente, Jesus é tudo. No entanto: “Jesus sabia que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder, e que viera de Deus e estava voltando para Deus; assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura. [...] Disse Pedro: “Não; nunca lavarás os meus pés”. Jesus respondeu: “Se eu não os lavar, você não terá parte comigo”. [...] Então lhes perguntou: “Vocês entendem o que lhes fiz? [...] Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz” (Jo 13.1-15).

Permita-me perguntar: qual foi a última vez que você seguiu esse exemplo e “lavou os pés” de alguém menor do que você?


Entre nós, cristãos, certas características nos dão destaque no meio dos irmãos. O santo se acha mais santo do que os outros. O que ora muito crê que isso o torna mais especial do que os demais. O pecador condena quem julga que é mais pecador do que ele. O que tem um cargo na igreja se acha mais do que o que não tem. O que manifesta um dom se acha mais agraciado por Deus. Em resumo, eu e você não estamos isentos de nos acharmos os tais porque fazemos ou somos algo que nos põe numa posição de destaque.

Já parou para pensar por que os cristãos são tão fascinados por escândalos? Já parou para pensar por que amamos falar sobre aquele pastor famoso que caiu em adultério? Já parou para pensar por que comentamos salivando que a cantora gospel famosa rastejou no palco? Já parou para pensar por que temos um prazer indizível em comentar o último pecado que fulano cometeu? Em suma, já parou para pensar por que temos o prazer sádico de tricotar entre nós quando algum outro cristão incorre em desgraça?

Porque isso faz com que nós nos sintamos superiores.

Pura e simplesmente isso. É um sentimento mesquinho que, até inconscientemente, nos faz pensar “não sou tão mau assim, afinal fulano é um tremendo pecador, muito mais do que eu, que vivo tão corretamente”. É por isso que a maioria prefere segregar o pecador e não lhe dar um único telefonema para saber como ele está em vez de se aproximar, amar, dar ombro, dar afeto, ajudar em sua restauração: porque gostamos demais de nós mesmos para gostarmos dos outros.

Certa vez entrevistei o ator e comediante Jerry Lewis. Perguntei a ele como explicava seu sucesso. Sua resposta foi simples: “Todo filme que faço se baseia num princípio: um homem em apuros. E cada pessoa do público fica feliz porque quem está naquela situação embaraçosa ou complicada é outro e não ela mesma”. Ou seja: rimos da desgraça do outro porque isso nos faz nos sentirmos melhor conosco. Não fosse assim, como explicar o sucesso das videocassetadas? Pessoas se arrebentando no chão, levando tombos, sendo atropeladas, pegando fogo… e nós daqui caindo na gargalhada. Os cristãos, inclusive – sejamos honestos. Como explicar esse contrassenso absoluto? Simples: a desgraça alcançou o outro e não nós.

Quando o outro peca isso faz dele inferior aos olhos dos cristãos. Portanto, um pecado que tornou alguém um escândalo faz com que eu, que também peco todos os dias mas não virei escândalo, me sinta melhor, mais feliz comigo mesmo. Superior. Maior. Sinto orgulho de mim mesmo, essa é a grande verdade. No entanto, as palavras de Paulo atravessam nosso sentimento de superioridade como uma espada afiada: “Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza” (2 Co 11.30).

Essa é a proposta do Evangelho. Reconhecer nossa fraqueza. Reconhecer nossa falibilidade. Pois, enquanto nos achamos mais especiais do que os demais, sofreremos do traiçoeiro pecado do “orgulho santo” – o orgulho do que há de bom em nós, o orgulho até de nossa “santidade”, tão maior do que a dos demais. Mas se nos achamos tão melhores do que os outros, não abrimos espaço para nos escancararmos para Deus, como Paulo fez: “Miserável homem que eu sou!” (Rm 7.24). Não. Diremos em nosso íntimo (sem falar em voz alta, para não pegar mal): “Magnífico homem que eu sou!”. Assim, nos sentiremos mais. Nos sentiremos os eleitos, os profetas, os escolhidos, os queridinhos do Pai. Nos sentiremos superiores. E nos sentiremos aliviados por não sermos tão ruins como os outros. Só que… com isso, não reconhecemos nossas fraquezas e não reconhecemos que o pior dos pecadores não é pior do que nós. E no dia em que estivermos diante do trono de Deus para prestar contas de tudo o que fizemos e falamos, será que o que ouviremos dele é “você é realmente o tal”?

Prefiro ficar com Paulo, que em Romanos 7.18 confessa com uma humildade que não encontramos em quase ninguém em nossos dias: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo”. Não é à toa que Paulo foi Paulo. Pois, talvez lembrado pelo espinho na carne, reconhecia que só a graça lhe bastava e que só a graça fazia dele um vaso de barro com a excelência do fôlego de vida em si.

Fico muito triste ao ver cristãos que se acham mais do que outros, seja por que razões forem. E oro por muitos que conheço e que são assim. Ore por mim também, por favor, pois não sou melhor do que meus pais. Em vez de nos acusarmos, nos rebaixarmos e nos segregarmos, amemo-nos mais e oremos mais uns pelos outros. No grande e terrível dia em que estaremos diante do Justo Juiz, que ele olhe para nós e veja a cruz de Cristo. Porque, se Ele olhar para quem nós realmente somos (e não para quem achamos que somos) nada nos restará a não ser choro e ranger de dentes.

Sou um pecador, mas se puder fazer algo por você, meu irmão pecador, minha irmã pecadora, tentarei. E não te desprezarei pelo fato de que você pecou um pecado diferente do meu e que ingenuamente considero pior. Pois… quem sou eu? “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10). Quem sou eu…

Texto extraído do Blog Apenas
 http://apenas1.wordpress.com/

quarta-feira, outubro 10, 2012

Certas canções são eternas



   Gostaria de compartilhar com vocês meus queridos leitores, algumas belas canções de Paul Simon, que por muitos anos cantou juntamente com Garfunkel formando a dupla "Simon and Garfunkel". Os mais velhos com certeza irão lembrar essas belas canções, como por exemplo a canção Mr Robinson que foi trilha sonora do Filme "The Graduate" no português ficou sendo: A primeira noite de um homem, lançado em 1967 com o então desconhecido ator Dustin Hoffman. Aprendi a gostar desses e outros belos cantores graças ao meu tio Jânio Bragança que por diversas vezes me emprestou fitas cassetes com músicas que ainda hoje me marcam bastante. 
   Dedico esse post a você Jânio que sem perceber moldou meu gosto musical e me ensinou que as belas músicas possuem letras inteligentes e marcantes, que elas não se perdem com o tempo, muito pelo contrário, viram canções eternas.

   





Jesus Is The Answer (Jesus é a resposta)
Paul Simon

Jesus is the answer for the world today Jesus é a resposta para o mundo de hoje
Above him there's no other, Jesus is the way Acima dele não há outro, Jesus é o caminho
Jesus is the answer for the world today Jesus é a resposta para o mundo de hoje
Above him there's no other, Jesus is the way Acima dele não há outro, Jesus é o caminho

If you have some questions in the corners of your mind Se você tiver algumas perguntas nos cantos de sua mente
And traces of discouragement and peace you can not find E traços de desânimo e paz que você não consegue encontrar
Reflection of the old past, They seem to face you every day Reflexão do passado de idade, eles parecem enfrentar todos os dias
There's one thing I know for sure that Jesus is the way Há uma coisa eu sei com certeza que Jesus é o caminho
I know you got mountains that you think you can not climb Eu sei que você tem montanhas que você acha que não pode subir
I know that your skies have been dark, You think the sun won't shine Eu sei que seus céus foram escuro, Você acha que o sol não vai brilhar
In case you don't know, I'm here to tell you that the World of God is true yeah No caso de você não sei, estou aqui para vos dizer que o mundo de Deus é verdade sim
And everything that He's promised, I tell you he would do it for you E tudo o que Ele prometeu, eu lhe digo que ele faria isso por você
Let me tell you that Deixe-me dizer-lhe que





The Sound Of Silence
O Som do Silêncio


Hello darkness, my old friend                                         
I've come to talk with you again
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping
And the vision that was planted in my brain
Still remains within the sound of silence 

Olá escuridão, minha velha amiga

Vim conversar com você de novo
Porque uma visão um pouco arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece dentro do som do silêncio


In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone
'Neath the halo of a street lamp
I turned my collar to the cold and damp 

Em sonhos agitados eu caminhei só
Em ruas estreitas de paralelepípedos

Sob a luz das lampadas da rua
Levantei minha lapela para me proteger do frio e umidade 


When my eyes were stabbed
By the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence 

Quando meus olhos foram apunhalados
Pelo brilho de uma luz de néon
Que rachou a noite

E tocou o som do silêncio

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening 

E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas, talvez mais

Pessoas conversando sem falar
Pessoas ouvindo sem escutar


People writing songs
That voices never share
And no one dare
Disturb the sound of silence 

Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam

E ninguém ousava
Perturbar o som do silêncio


"Fools" said I, "you do not know
Silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you
Take my arms that I might reach to you"
But my words like silent raindrops fell
And echoed in the wells of silence 

"Tolos" eu disse, "vocês não sabem
Silêncio é como um câncer que cresce

Ouçam as palavras que eu possa lhes ensinar
Tomem os braços que eu possa lhes estender"
Mas minhas palavras caíam como gotas silenciosas de chuva
E ecoavam no poço do silêncio


And the people bowed and prayed
To the neon God they made
And the sign flashed out it's warning
And the words that it was forming 

E as pessoas curvavam-se e rezavam
Ao Deus de néon que elas criaram

E a placa faiscou o seu aviso
Nas palavras que formava

And the sign said
"The words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls"
And whispered in the sound of silence 

E a placa dizia,
"As palavras dos profetas

Estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores das casas"
E sussurravam no som do silêncio




















































Mrs.    Robinson





















































Um chamado





Vídeo voltado para os que se sentem chamados ao ministério pastoral.



sexta-feira, setembro 28, 2012

Poema



ORAÇÃO DO EU

Que eu seja uma voz de esperança, em vez de medo
Que eu possa vestir a roupa da verdade, em vez de um disfarce

Que eu saiba dar a outra face, em vez de mostrar os dentes

Que eu entenda um pouco de arte, em vez de amordaçá-la
Que eu tenha o dom de escutar mais, em vez de tentar calar

Que eu possa reconhecer outras belezas, em vez do meu próprio espelho

Que eu consiga ser menos ranzinza, em vez de brigar com o mundo

Que eu creia mais em Deus, em vez de despejá-lo à toa pelos lábios
Que eu seja capaz de ajudar a subir, em vez de chutar para cair

Que eu guarde minha boca do mal, em vez de jorrá-lo como ouro pela saliva

Que eu seja pacífico, em vez de estimular a vingança e a violência

Que eu ame sem salário, em vez de impor o valor da recompensa
Que eu pare de reclamar da sorte, em vez de birrar como criança mimada

Que eu esqueça dos pecados passados, em vez de trazê-los da tumba

Que eu ore e agradeça por tudo, em vez de pensar só no que me falta

Que eu abrace com braços de afago, em vez de dar abraços gelados
Que eu tenha a ignorância de uma criança, em vez da sabedoria maligna de adulto

Que eu louve e cante para um Deus real, em vez de um deus efêmero

Que eu limpe meu coração dos rancores, em vez de regá-los com água do ódio

Que eu chore nos colos do Pai, em vez de engolir pílulas de depressão
Que eu sirva com boa vontade, em vez de cobrar qualquer palavra dita

Que eu me desvie das sombras estranhas da noite, em vez de namorá-las

Enfim, que um dia possa eu, em minhas quimeras

Chegar a um mínimo de minha humilde oração, quem dera!

terça-feira, setembro 18, 2012

Nunca me confundiram com o Brad Pitt


por Tim Challies

Nunca me confundiram com o Brad Pitt
Eu nunca fui confundido com o Brad Pitt. Nenhuma vez sequer. Também nunca aconteceu de alguém me parar na rua e, com certo desapontamento, pedir desculpas e falar “Me perdoe, eu achei que você era o Johnny Depp”. Isso simplesmente não acontece. E existe uma razão para isso. Brad Pitt e Johnny Depp são homens excepcionalmente bonitos (e eu digo isso de uma forma extremamente heterossexual). Por mais que pensemos, pelo menos um pouco, que a beleza está nos olhos de quem vê, não há duvidas de que, pelo menos culturalmente, existe certo padrão de beleza que separa os normais dos excepcionalmente bonitos. Brad e Johnny se encaixam na segunda definição. Eu, como a maioria, definitivamente sou o primeiro caso. Alguns terapeutas preocupados podem pensar em me escrever sobre como eu não tenho uma auto-imagem saudável, ou qualquer outra psico-baboseira, mas eu garanto que estou muito bem em relação a isso, obrigado. Sei quem eu sou e sei o que eu não sou. E eu não sou nenhum Brad Pitt.
O que me chama mais a atenção é que Aileen, minha esposa que (graças a Deus) não parece ter nenhuma paixão profunda e irracional por estrelas de cinema, está perfeitamente satisfeita comigo, com meu não-tão-esculpido queixo e o meu eu-sei-que-está-aí-embaixo-de-algum-lugar abdômen. Isso, a meu ver, é algo muito bom. Seu amor é cego da forma certa, e eu sou o agradecido beneficiário disso.
Alguns dias atrás eu estava dirigindo por Los Angeles com alguns amigos (que também não se parecem com Brad Pitt ou Johnny Depp) e começamos a discutir sobre a cultura da celebridade dentro da igreja, e a difícil tarefa de ser sempre o melhor pregador de todos os tempos. Eu não acho que possamos, racionalmente, negar que já uma séria cultura de celebridades na igreja hoje, e isso mesmo (ou até especialmente) em meio ao Novo Calvinismo. Se isso sempre foi o caso, eu não sei. Mas eu considero inegável que, para o bem e/ou para o mal, isso é muito forte atualmente. E aqueles que têm que enfrentar a difícil tarefa de “competir” com o brilhantismo desses pregadores famosos são justamente os pastores ‘normais’ de igrejas como a sua.
Os cristãos de hoje têm acesso (via Internet, claro) a vastas livrarias com os melhores sermões dos melhores pregadores – os Brads e Johnnys do mundo da pregação. Claro que, em lugar de queixos quadrados e abdomens rasgados, têm incríveis talentos para se comunicar de forma clara, ilustrar de forma direta, falar de forma apaixonada e expor brilhantemente a Palavra. Esses são homens que, por qualquer medida objetiva, estão um degrau acima da multidão assim como Johnny e Brad estão acima de mim. São homens que foram extraordinariamente presenteados por Deus e que têm usado fielmente seus dons para a Sua Glória. Eu, de forma alguma, quero falar mal desses homens que têm sido uma bênção na vida da igreja.
Mas, se a minha esposa está plenamente satisfeita com seu marido, eu vejo muitos cristãos que não conseguem estar satisfeitos com seus pastores. Qual é o porquê disso? Por que durante toda a semana, essas pessoas estão bebendo de outras cisternas, para pegar emprestada a expressão de Provérbios 5.15. Estão agindo como uma esposa que passa toda a semana pregando cartazes de estrelas de cinema em sua casa, e fica olhando fixamente para eles. Como seu marido pode ter esperanças de competir com esses ridiculamente bem apessoados homens? Muitos cristãos hoje em dia ouvem seu pastor no Domingo, e ouvem catorze sermões de catorzes pastores diferentes antes do próximo Domingo. E, muito freqüentemente, os sermões de seus pastores perdem na comparação. Não é de se surpreender que vemos muitos casos de pastores de pequenas igrejas simplesmente copiando os “tops”, plagiando o brilhantismo de outros homens. Não fomos nós que os levamos a isso?
O fato é: Deus nos coloca em igrejas não tão perfeitas e normalmente nos dá pastores não tão brilhantes. O fato de haver pregadores extraordinários nos diz que deve haver uma multidão de pastores perfeitamente comuns. Isso significa que a maioria de nós foi abençoado por Deus com um tipo muito comum de pastor, assim como a maioria das nossas esposas foi abençoada com um tipo de marido comum. Esses homens, pastores comuns, sãos os que merecem nossa lealdade. É desses homens que Paulo está falando quando ele diz à igreja de Tessalônica para ter “consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles.” Esses são os homens que Deus nos deu para nos servir e trabalhar como nossos pastores. É através desses homens que Deus pretende abençoar você naquele corpo único e especial chamado igreja local.
Não quero dizer que não possamos ouvir podcasts e vídeos ou fingir que não existem pastores extraordinários. Nós podemos ouvir seus sermões e aproveitar suas grandes habilidades em ensinar a Palavra de Deus e nos chamar a viver à luz dela. Mas temos que guardar nosso coração nisso. Você não gostaria que seu filho fosse criado por outro pai e outra mãe, te amando da boca para fora e entregando seu coração a outros. Você não iria gostar de ver aquele olhar nos olhos de sua esposa, aquele olhar desapontado, frustrado, após ela ter passado o fia inteiro olhando para os cartazes das estrelas de cinema. Você precisa guardar seu coração para não, inconscientemente, se entregar a um pastor que não é o seu, e que por qualquer medida objetiva que você use, é superior ao seu.
Tim Challies
por Tim Challies
Eu nunca fui confundido com o Brad Pitt. Nenhuma vez sequer. Também nunca aconteceu de alguém me parar na rua e, com certo desapontamento, pedir desculpas e falar “Me perdoe, eu achei que você era o Johnny Depp”. Isso simplesmente não acontece. E existe uma razão para isso. Brad Pitt e Johnny Depp são homens excepcionalmente bonitos (e eu digo isso de uma forma extremamente heterossexual). Por mais que pensemos, pelo menos um pouco, que a beleza está nos olhos de quem vê, não há duvidas de que, pelo menos culturalmente, existe certo padrão de beleza que separa os normais dos excepcionalmente bonitos. Brad e Johnny se encaixam na segunda definição. Eu, como a maioria, definitivamente sou o primeiro caso. Alguns terapeutas preocupados podem pensar em me escrever sobre como eu não tenho uma auto-imagem saudável, ou qualquer outra psico-baboseira, mas eu garanto que estou muito bem em relação a isso, obrigado. Sei quem eu sou e sei o que eu não sou. E eu não sou nenhum Brad Pitt.
O que me chama mais a atenção é que Aileen, minha esposa que (graças a Deus) não parece ter nenhuma paixão profunda e irracional por estrelas de cinema, está perfeitamente satisfeita comigo, com meu não-tão-esculpido queixo e o meu eu-sei-que-está-aí-embaixo-de-algum-lugar abdômen. Isso, a meu ver, é algo muito bom. Seu amor é cego da forma certa, e eu sou o agradecido beneficiário disso.
Johnny "Jack Sparrow" Depp
Johnny "Jack Sparrow" Depp
Alguns dias atrás eu estava dirigindo por Los Angeles com alguns amigos (que também não se parecem com Brad Pitt ou Johnny Depp) e começamos a discutir sobre a cultura da celebridade dentro da igreja, e a difícil tarefa de ser sempre o melhor pregador de todos os tempos. Eu não acho que possamos, racionalmente, negar que já uma séria cultura de celebridades na igreja hoje, e isso mesmo (ou até especialmente) em meio ao Novo Calvinismo. Se isso sempre foi o caso, eu não sei. Mas eu considero inegável que, para o bem e/ou para o mal, isso é muito forte atualmente. E aqueles que têm que enfrentar a difícil tarefa de “competir” com o brilhantismo desses pregadores famosos são justamente os pastores ‘normais’ de igrejas como a sua.
Brad Pitt
Brad Pitt
Os cristãos de hoje têm acesso (via Internet, claro) a vastas livrarias com os melhores sermões dos melhores pregadores – os Brads e Johnnys do mundo da pregação. Claro que, em lugar de queixos quadrados e abdomens rasgados, têm incríveis talentos para se comunicar de forma clara, ilustrar de forma direta, falar de forma apaixonada e expor brilhantemente a Palavra. Esses são homens que, por qualquer medida objetiva, estão um degrau acima da multidão assim como Johnny e Brad estão acima de mim. São homens que foram extraordinariamente presenteados por Deus e que têm usado fielmente seus dons para a Sua Glória. Eu, de forma alguma, quero falar mal desses homens que têm sido uma bênção na vida da igreja.
Mas, se a minha esposa está plenamente satisfeita com seu marido, eu vejo muitos cristãos que não conseguem estar satisfeitos com seus pastores. Qual é o porquê disso? Por que durante toda a semana, essas pessoas estão bebendo de outras cisternas, para pegar emprestada a expressão de Provérbios 5.15. Estão agindo como uma esposa que passa toda a semana pregando cartazes de estrelas de cinema em sua casa, e fica olhando fixamente para eles. Como seu marido pode ter esperanças de competir com esses ridiculamente bem apessoados homens? Muitos cristãos hoje em dia ouvem seu pastor no Domingo, e ouvem catorze sermões de catorzes pastores diferentes antes do próximo Domingo. E, muito freqüentemente, os sermões de seus pastores perdem na comparação. Não é de se surpreender que vemos muitos casos de pastores de pequenas igrejas simplesmente copiando os “tops”, plagiando o brilhantismo de outros homens. Não fomos nós que os levamos a isso?
"Queime depois de ler"
"Queime depois de ler"
O fato é: Deus nos coloca em igrejas não tão perfeitas e normalmente nos dá pastores não tão brilhantes. O fato de haver pregadores extraordinários nos diz que deve haver uma multidão de pastores perfeitamente comuns. Isso significa que a maioria de nós foi abençoado por Deus com um tipo muito comum de pastor, assim como a maioria das nossas esposas foi abençoada com um tipo de marido comum. Esses homens, pastores comuns, sãos os que merecem nossa lealdade. É desses homens que Paulo está falando quando ele diz à igreja de Tessalônica para ter “consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles.” Esses são os homens que Deus nos deu para nos servir e trabalhar como nossos pastores. É através desses homens que Deus pretende abençoar você naquele corpo único e especial chamado igreja local.
Não quero dizer que não possamos ouvir podcasts e vídeos ou fingir que não existem pastores extraordinários. Nós podemos ouvir seus sermões e aproveitar suas grandes habilidades em ensinar a Palavra de Deus e nos chamar a viver à luz dela. Mas temos que guardar nosso coração nisso. Você não gostaria que seu filho fosse criado por outro pai e outra mãe, te amando da boca para fora e entregando seu coração a outros. Você não iria gostar de ver aquele olhar nos olhos de sua esposa, aquele olhar desapontado, frustrado, após ela ter passado o dia inteiro olhando para os cartazes das estrelas de cinema. Você precisa guardar seu coração para não, inconscientemente, se entregar a um pastor que não é o seu, e que por qualquer medida objetiva que você use, é superior ao seu.

Texto retirado do Blog: iProdigo.com

segunda-feira, setembro 17, 2012

Yousef Nadarkhani


Yousef Nadarkhani, o pastor iraniano que conquistou os corações de milhões de pessoas ao manter-se firme em sua fé, enquanto enfrentava a prisão, foi absolvido da acusação de apostasia.

Duas organizações que vinham acompanhando de perto o caso e tem fontes no Irã informaram neste sábado que Nadarkhani, que foi a julgamento no início do sábado, foi liberto da prisão e está em casa com sua família.

“Obrigado a todos que me apoiaram com as suas orações” disse Nadarkhani, de acordo com o Present Truth Ministries.

Embora absolvido da acusação de apostasia, o pastor iraniano foi considerado culpado de evangelizar muçulmanos. Ele foi condenado a três anos de prisão, mas foi liberado porque já cumpriu esta pena.

“Damos graças a Deus por sua libertação e a resposta às nossas orações”, disse Jason DeMars, fundador do Present Truth Ministries em um comunicado. A Christian Solidarity Worldwide também confirmou a libertação do pastor.

“Nós elogiamos o judiciário iraniano por este ato, que é um triunfo para a justiça e o Estado de Direito”, disse o presidente-executivo da CSW, Mervyn Thomas.

“Enquanto nós nos alegramos com esta notícia maravilhosa, nós não esquecemos de centenas de outros que são molestados ou injustamente detidos por conta de sua fé, a CSW está empenhada em continuar a campanha até que todas as minorias religiosas do Irã sejam capazes de desfrutar da liberdade religiosa garantida sob o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é signatário.”

Nadarkhani, pastor em uma rede de igrejas domésticas, foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo seus próprios filhos cristãos, ao lerem o Alcorão.

Ele foi inicialmente acusado por protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia e evangelismo aos muçulmanos. Em 2010, ele foi condenado a morte e a decisão foi confirmada pelo Tribunal Supremo do Irã no ano passado.

De acordo com a Sharia, um apóstata tem três dias para se retratar. O pastor cristão se recusou a negar sua fé.
Cristãos de todo o mundo têm orado pela liberação de Nadarkhani. A campanha no Twitter defendendo sua liberdade atingiu mais de 3 milhões de tuites.

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(Traduzido de The Christian Post, via Gospel Prime) Com uma indescritível alegria em Deus!

quarta-feira, setembro 05, 2012

Tirinhas



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segunda-feira, setembro 03, 2012

Despedida



E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.


Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil. 

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus. 

A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.



Extraído do livro "A Traição das Elegantes", Editora Sabiá – Rio de Janeiro, 1967, pág. 83. Rubem Braga


Deus te proteja Jú aonde quer que você ande, que Ele seja com você. Te amei muito.